17 outubro 2012

Pai é pai


O Daniel, dotado de uma estrutura pequena e franzina, comportava em si uma agressividade de tal forma violenta que chegou a agredir colegas, uma auxiliar da ação educativa e a própria professora! (...) O pai recusava-se ir à escola! Todas as semanas era convocado e simplesmente não vinha!

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Estes "casos" existem! O pai recusava-se ir à escola! Todos as semanas era convocado e simplesmente não vinha! Um dia finalmente apareceu! Falei-lhe das características do seu filho! Para meu espanto, riu-se e disse-me:
- Faz ele muito bem! Ele tem de defender-se! Tem de aprender a ser um homem! Eu era assim da idade dele e ainda sou porque comigo ninguém brinca! Eu na escola partia tudo, levei muitas reguadas e estou aqui.
No meio do seu discurso, os palavrões eram mais do que as palavras.
- Mas olhe Professora, se ele a ofender dê-lhe "porrada" para cima tem a minha autorização! Não lhe faz mal nenhum! Mimos é que não!

O leitor pode concluir o "resto da conversa". Aquele pai orgulhava-se da expressão "Tal pai, tal filho!".
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(Manuela Cunha Pereira) In educare.pt

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