27 fevereiro 2013

Concurso para Jovens Cientistas e Investigadores


O Concurso Jovens Cientistas e Investigadores é desenvolvido desde 1992 pela Fundação da Juventude, em Portugal. Com o objectivo de promover os ideais da cooperação e do intercâmbio entre jovens cientistas e investigadores e estimular o aparecimento de jovens talentos nas áreas da Ciência, Tecnologia, Investigação e Inovação, este concurso destina-se a todos os estudantes a frequentar, em Portugal, o ensino básico, secundário ou primeiro ano do ensino superior, com idades compreendidas entre os 15 e os 20 anos.

De âmbito nacional, o Concurso pretende incentivar um salutar espírito competitivo nos jovens, através da realização de projectos/trabalhos científicos inovadores, integrados em processos educativos regulares, sendo atribuídos prémios aos alunos e projectos seleccionados.

Os projectos/trabalhos devem enquadrar-se numa das seguintes áreas de estudo: Biologia, Ciências da Terra, Ciências do Ambiente, Ciências Médicas, Ciências Sociais, Economia, Engenharias, Física, Informática/Ciências da Computação, Matemática e Química.

Os trabalhos candidatos à 21ª edição do Concurso para Jovens Cientistas e Investigadores, devem ser submetidos online até ao dia 19 de Abril de 2013.

A VII Mostra Nacional de Ciência terá lugar em Lisboa, no Museu da Eletricidade, de 30 de Maio a 1 de Junho de 2013.

Os trabalhos vencedores recebem prémios que variam entre os 1.500€ e 500€, para além de poderem representar Portugal em vários certames internacionais.

Para mais informações contacte
Susana Chaves:  schaves@fjuventude.pt ou  http://www.fjuventude.pt/jcientistas2013/

26 fevereiro 2013

Aprender a Estudar

Saber estudar é fundamental para o percurso académico de todas as crianças e deve ser ensinado desde cedo. Em casa, os pais podem desempenhar um papel importante. Aqui ficam alguns conselhos úteis para pôr em prática

“Estudar, como se faz?”, “Valerá a pena aplicarmos os métodos do antigamente ou do agora é que é bom?”, “Até que ponto ajudar a estudar?”, “E em que condições: com a televisão aos berros ou em silêncio sepulcral?”… No prefácio do livro Ensina o teu filho a estudar, o pediatra Mário Cordeiro enumera uma série de questões que surgem necessariamente aos pais com filhos em idade escolar. Renato Paiva, o autor do livro, baseou-se na sua vasta experiência como formador e orientador escolar, para passar aos pais um conjunto de pistas e informações úteis, sobre um tema por vezes negligenciado, mas absolutamente necessário. Eis algumas das mais importantes, aqui.

24 fevereiro 2013

Seis Razões Para a Educação Financeira


O tema da educação financeira tem sido muito falado nos últimos tempos, sobretudo para que os alunos aprendam a relacionar-se com o dinheiro. Uma boa educação financeira nas escolas vai fazer com que as crianças possam transmitir aos pais alguns conceitos e novas ideias para investir e poupar. Ou seja, o aumento da literacia financeira junto dos mais novos, poderá ter um impacto significativo no meio familiar, já que poderá aumentar a sua participação nas decisões financeiras e nas boas práticas do agregado. Foi este o ponto de partida para a primeira Conferência Nacional de Educação Financeira, cuja organização pertenceu à ASFAC – Associação de Instituições de Crédito Especializado.

Mas porque deve aumentar a sua cultura financeira? 

21 fevereiro 2013

Aprender a Fracassar


Experimentar, errar, acertar, tentar, desiludir, fracassar,…,são partes integrantes da aprendizagem. Aprender implica avanços e retrocessos, sucessos e fracassos, alegrias e desilusões, conseguir ou fracassar.

É tão importante aprendemos com o fracasso como melhorarmos com o sucesso. Por certo que o sucesso nos traz mais alento, maior motivação, aumento da auto-estima. O fracasso não. Por isso é tão importante que se aprenda a reagir a situações adversas de insucesso e fracasso. Saber reagir e aprender com os erros é fulcral para que a nossa auto-estima e auto conceito não sejam denegridos.

 Winston Churchill, o conhecido estadista e historiador britânico, já referia que “O sucesso consiste em aprender a prosseguir, de fracasso em fracasso, sem desesperar-se”.

Todos nós já fracassamos, muitas ou poucas vezes ninguém poderá dizer que nunca fracassou. É natural da condição humana e do processo de aprendizagem.  Vencer é aprender a fracassar. O sucesso na vida consiste em saber enfrentar os inevitáveis fracassos do quotidiano.

As frustrações, as contrariedades, os contratempos, as desilusões,…, contribuem para a nosso favor. O fracasso evidencia as nossas limitações, mas o tempo oferece-nos a possibilidade de aprendermos a superar as dificuldades e de darmos e melhor de nós. Não desanimando, não desistindo! Como dizia Quevedo, “quem, nesta vida, quer todas as coisas ao seu gosto, terá muitos desgostos”.

Ajudar a criança a reagir às suas desilusões e aos seus fracassos é de importância acrescida desde cedo. É certo que vão errar, que se vão desiludir e fracassar, mas é importante não as contermos numa redoma de cristal que não pode estalar! É importante que as crianças vivenciem as situações, que experimentem, que ajam, sem receios. Cabe ao adulto amparar, conter, securizar para avançar novamente sem receios. Quando se trata de educar os filhos, é muito importante não deixar cair em nenhuma espécie de “neurose” perfeccionista.

Assistimos de forma contínua a profissionais desistirem e abandonarem carreiras profissionais ou estudantes a desistirem de cursos nas primeiras reprovações. Rapazes e raparigas que fracassam o primeiro namoro e que estas situações lhes assombram a vida por muito tempo. Certamente que fracassar em áreas importantes para a nossa identidade como a afectiva ou a profissional acarreta sempre sequelas, mas não é o fim.

As situações mais difíceis são aceitar que falhamos em algo que para nós tem importância. Que um relacionamento em que apostávamos, fracassou.

Que fomos tivemos uma avaliação negativa num teste importante, que falhamos um golo no jogo decisivo,…A aceitação do fracasso é o primeiro passo, e o confronto com o fracasso superado precoce é fundamental. A não-aceitação do fracasso leva-nos à uma busca incessante pela perfeição, que não existe. É bom ser-se perfeccionista, mas não querer ser-se perfeito.

Lidar com a situação desagradável de ter fracassado é custoso para as crianças. Se repararmos no percursos posterior, constatamos que a não-aceitação do fracasso conduz a uma ferida, uma mágoa, muitas vezes escondida mas viva, que vai provocando ressentimentos, medos e inseguranças. Esconder o
O foco fundamental é tentar ir evoluindo, até onde nos for possível, incorporando o fracasso como uma etapa da vida, como uma experiência de aprendizagem.fracasso, a dor, a mágoa, só as torna maiores, mais fortes e complicados. Promova diálogo com os seus filhos para que falem das suas emoções, do que sentem quando fracassam e ajude-os a superar essas dificuldades em enfrentar situações semelhantes. Admitir o fracasso mostra coragem para enfrentar mudanças, que são necessárias para aprender e evoluir.

O maior dos fracassos é deixar de se fazer as coisas por medo de fracassar. Viva!

Texto de Renato Paiva

09 fevereiro 2013

Surdos têm de esperar pela meia-noite para ver notícias do dia no telejornal da RTP2


Desde a semana passada que o telejornal Hoje, que passava às 22h e era o único programa de informação em horário nobre nos canais em sinal aberto com tradução em língua gestual portuguesa (LGP), deu lugar ao 24 Horas. Este novo espaço informativo tem também intérprete de LGP, mas só vai para o ar à meia-noite. Os surdos, que agora têm de ficar a pé até tarde para saber as notícias do dia, queixam-se de desigualdade no acesso à informação.

À Associação Portuguesa de Surdos (APS) têm chegado diversas queixas, que também se multiplicam na página de Facebook da RTP2. O presidente da APS, Jorge Rodrigues, questiona: "Qual a diferença para a RTP ter intérprete às 22h ou à meia-noite? Perde a RTP que está a pagar um intérprete que ninguém vê e perdem os surdos que não têm acesso à informação."

Ler a noticia completa aqui.

05 fevereiro 2013

'Falsos relatórios técnicos' intoxicam o país


O reitor da Universidade de Lisboa, António da Nóvoa, acusou hoje as elites portuguesas de “enorme insensibilidade social”, alertando para o aumento de “pressões e constrangimentos” e para um espaço público “intoxicado por falsos relatórios técnicos”.
No debate sobre a educação e o futuro do estado social, António Sampaio da Nóvoa defendeu que, perante a actual crise económica, o Estado Social é “ainda mais importante do que no passado”. No entanto, acrescentou, as “elites portuguesas têm, frequentemente, uma enorme insensibilidade social”.

Para o reitor da Universidade de Lisboa (UL), é "fundamental defender e reforçar” a escola pública.

“Hoje, mais do que nunca, é necessário ter uma ética do “bem público”, que não autoriza misturas espúrias entre interesses públicos e interesses privados, que não autoriza promiscuidades, pressões e constrangimentos que se vêm acentuando à medida que a crise se agrava”, denunciou, durante o encontro que decorreu hoje na reitoria da UL.

Na reitoria, e em direto para a Antena1, uma das entidades organizadoras dos debates, Sampaio da Nóvoa afirmou que, “em Portugal, o espaço público de debate está muito degradado, intoxicado por falsos relatórios técnicos, excessivamente conflituoso e com um grau de azedume e até de má criação como há muito não se via”.

António da Nóvoa lembrou que as políticas de educação não se coadunam com "os calendários trimestrais das avaliações da troika" e que “é preciso cuidado para que as urgências do presente não precipitem decisões erradas e erráticas”.

“Utilizar a crise como pretexto para pôr em causa a escola pública seria um erro de consequências imensas para o futuro de Portugal”, alertou o reitor da universidade.

Recordando o estudo realizado por uma consultora de George Bush, Diane Ravitch, que “durante muito tempo defendeu as políticas de privatização do ensino”, António da Nóvoa sublinhou que não existe “qualquer demonstração de que na área da Educação as lógicas de mercado funcionem melhor do que a escola pública”.

“O que queremos das escolas não é o que queremos de uma empresa comercial. Queremos estabilidade. Queremos proximidade. Queremos cooperação. Queremos que os nossos filhos se sintam bem. Queremos que aprendam. Não queremos as escolas a competirem, a ver quem ganha mais dinheiro, quem é melhor. Queremos os professores a partilharem os seus conhecimentos”, disse Sampaio da Nóvoa, citando o documento da especialista norte-americana, que termina afirmando que “não há qualquer prova de que as escolas privadas, ou as escolas com contrato, tenham melhores resultados do que as escolas públicas”.

Uma escola pública acessível a todos e um maior investimento estatal foram medidas também defendidas pelos restantes oradores convidados: Ana Maria Bettencourt (presidente do Conselho Nacional de Educação), os professores catedráticos Jorge Miranda e João Barroso e o antigo secretário de Estado da Educação Jorge Pedreira.

O facto de Portugal ser dos países que menos gasta percentualmente em Educação foi criticado por todos os restantes oradores presentes. "Posso admitir que haja poupanças transitórias, mas não é isso que se está a tentar dizer. O que se diz é que são cortes definitivos e que vão passar a ser regra", lamentou Jorge Pedreira.

Fonte sol online