31 março 2014

TPC com moderação - Outros aspetos importantes

A quantidade deve ser equilibrada e o envolvimento dos pais pode ser um factor estimulante adicional. Mas atenção: pais que se envolvem demasiado com os estudos das crianças acabam por estragar a relação com os filhos.

Todos aqueles que têm um filho na escola não têm dúvidas: a escola não consegue ensinar tudo. Por mais estimulante que seja um professor e tudo aquilo que ele ensina, por mais que consiga prender a atenção da turma, é difícil, se não mesmo impossível, que consiga corresponder às necessidades específicas de cada criança em particular. Uma precisará que lhe expliquem outra vez algum conceito; outra, entendendo o conceito necessita de o colocar à prova numa situação imaginária específica; outra ainda, tendo ultrapassado as fases anteriores, necessita de aplicar o que aprendeu numa situação prática do dia-a-dia. Os trabalhos de casa podem colmatar esta lacuna permitindo que a criança reveja, sedimente e aprofunde aquilo que aprendeu na aula no ambiente calmo e tranquilo de sua casa. Através destes trabalhos, a criança estimula a memória e a inteligência, cria hábitos de estudo, aprende a utilizar diferentes recursos, como livros, dicionários ou a internet, e a organizar de forma mais eficaz o seu tempo, o que estimula a sua independência e sentido de responsabilidade.
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O papel dos pais

O envolvimento dos pais pode ser um factor estimulante adicional para a criança pois são estes que ela pretende agradar em primeiro lugar. Pais cooperantes e atentos contribuem para um maior sucesso escolar. Muitos estudos já demonstraram que as crianças que apresentam um melhor desempenho escolar são aquelas que têm um apoio constante e regular por parte da sua família.

Um aspecto muito importante é os pais consciencializarem-se que, antes de tudo, são pai e mãe, e não professores. Pais que se envolvem demasiado com os estudos das crianças acabam por estragar a relação com os filhos, pois transportam para aquela o stresse do cansaço, da impaciência, da falta de interesse, da pouca aplicação ou da incompreensão pelos resultados abaixo do desejado. Com o tempo, as crianças começam a confundir a mãe ou o pai com o professor e a relação que devia privilegiar a harmonia e a diversão torna-se em tudo menos isso.

Outro aspecto fundamental é os pais perceberem que os trabalhos de casa são para ser feitos pela criança e não por eles. O seu papel é estarem por perto para poderem esclarecer qualquer dúvida. Este estar por perto pode ser na mesma divisão da casa ou simplesmente estar em casa com disponibilidade para qualquer eventualidade.

O grau de ajuda que cada criança necessita é muito variável e depende da sua idade, grau de maturidade, nível de independência e resultados escolares. Cada criança é uma criança e a ajuda deve ser adequada a cada uma. Pais que têm vários filhos sabem isto melhor que ninguém. É igualmente importante que os pais se mostrem interessados pelos trabalhos de casa, perguntando à criança o que ela trouxe para fazer nesse dia, se prevê alguma dificuldade e qual o seu entusiasmo sobre aquele assunto em particular. Sempre que possível, os conceitos aprendidos pela criança devem ser exemplificados em situações práticas do dia a dia, como medir a área da sala de jantar ou determinar o perímetro da cozinha.

No fim dos trabalhos ou do tempo de estudo, o pai ou a mãe devem passar uma vista de olhos rápida pelo trabalho realizado apenas com o objectivo de identificar alguma dificuldade mais evidente ou corrigir aspectos de forma, como a caligrafia. Os pais não se devem envolver demasiado, pois dessa forma não estão a contribuir para que a criança se torne independente e responsável. Estes aspectos podem ser discutidos com o professor da criança.

É muito importante para a criança a aprovação dos pais, pelo que um elogio cai sempre bem. Mas um reparo pode ser, quando necessário e se for feito de forma construtiva, igualmente importante. No sentido oposto, há que estar atento ao desânimo ou frustração por um trabalho menos conseguido ou por alguma dificuldade inesperada. Nestas alturas o apoio e encorajamento dado pelos pais são fundamentais para ajudar a ultrapassar a situação.
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22 março 2014

O que está errado com o método de estudo


Se o seu educando passa horas agarrado aos livros e os bons resultados não aparecem, é altura de perceber o que está a falhar. A professora Fernanda Carrilho dá-lhe uma ajuda.

"Cada aluno deve 'estudar-se' a si próprio para perceber qual o ritmo e método que mais se adequam à sua situação", explica Fernanda Carrilho no livro "Métodos e Técnicas de Estudo". É que ter más notas por falta de estudo, é merecido, mas ter más notas depois de horas a estudar, é ingrato e deixa alguns alunos à nora. Se este é o  caso do seu educando, não desespere, pois podem ser várias as razões que explicam os maus resultados nos testes, mesmo depois de horas com a cabeça enterrada nos livros. Descubra o que está a falhar no método e corrija-o já hoje.
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19 março 2014

"Criámos a ideia que toda a despesa em educação é boa"

David Justino diz que, em Portugal, nem toda a despesa com a educação tem sido um bom investimento, lamentando a ineficiência na gestão dos recursos.

E avisa que estamos a preparar alunos com os programas de há 20 anos, com "remendos" que não servem os conhecimentos que hoje se exigem.



Fonte: DN

17 março 2014

Motivação para Ir para à Escola

Saber que um aluno motivado é um aluno mais empenhado não é novidade, que um aluno desmotivado é frequentemente apelidado de preguiçoso também! A questão aqui reside em como será que consigo motivar o meu filho para a escola!

A motivação é um aliado de peso neste, por vezes duro, caminho que é o percurso escolar. Caminho esse que apresenta altos e baixos, sinuosidades e percalços que vão condicionando o dia-a-dia familiar. Eduardo Sá refere que não é verdade que estudar seja divertido, e de facto não é. Mas é uma rotina absolutamente necessária.

Apresento seguidamente algumas sugestões para aumentar a motivação dos alunos, para melhorar a sua concentração e para evitar a distracção:

A)     É importante que as crianças tenham uma boa imagem de si próprias. Todos os alunos têm uma auto-imagem e está provada a relação existente entre a boa imagem que se tem de si próprio e o bom rendimento escolar. Pelo contrário, os alunos que têm uma opinião de si próprios menos positiva, geralmente obtêm resultados escolares negativos. Elogie quando faz bem, melhorará a sua auto-estima e a imagem que têm deles próprios. Incentive a participação em grupos sociais e desportivos. Ao longo do tempo fortalecerá a percepção que os outros têm sobre si e desenvolverá a sua postura e presença. Permita que pratique o desporto que gostem e que pertença ao grupo que quer e não aos que lhe dá jeito a si por diferentes questões! Promova situações em que saiba à partida que o seu filho irá ter sucesso. Deixe que lhe ganhe de vez em quando no xadrez, na corrida ou noutra qualquer actividade. O desafio deve marcar presença para não ser fácil, mas é importante para a construção de uma boa auto-imagem o sentirem-se capazes de…

B)     As crianças e adolescentes devem acreditar que são capazes. Se assim acontecer, exercem uma influência positiva nas suas acções, as quais por sua vez também traçam o perfil da sua imagem pessoal. A auto-estima dos alunos é condição demasiado importante para ser descurada. Para isso devem experienciar situações gradualmente mais complexas e árduas. Iniciar pelas mais difíceis é um erro que desmotiva qualquer um. Tudo tem um crescente de evolução, não queira que o seu filho seja logo bom. É importante ir evoluindo ao longo do tempo. Valorize quando fazem bem e incentive quando ainda não conseguem.

C)     O aluno deve ser valorizado pelos seus actos, no entanto também deve ser criticado e penalizado pelas suas atitudes menos correctas. Se assim acontecer reflecte sobre as suas práticas optando pelos comportamentos mais importantes para si.

Geralmente são os adultos que criticam ou aplaudem os comportamentos dos alunos, no entanto é mais benéfico se forem estes a fazerem tal exercício reflexivo, uma vez que têm uma componente activa e crítica sobre si. Isto permite-lhes ter uma melhor noção do que está bem ou mal, pois não se trata de algo imposto do exterior e é mais realista para o aluno, faz mais sentido para ele.

Procure encontrar motivos de interesse na escola e promova-os com o seu filho. Deixe que encontre a actividade na escola que gostaria de participar, que possa trazer os amigos da escola a casa ou participar com eles numa qualquer actividade como o estudar em grupo por exemplo. Quando a escola é envolvida de forma intrínseca nas acções que mais gosta a carga negativa geralmente atribuída à escola diluir-se-á.

Desperte desde cedo para o prazer do conhecimento e de descobrir informações novas. Em criança visite museus, participe em workshops temáticos diversos, promova idas à biblioteca para encontrar a explicação que o seu filho solicitou (que até sabia mas não lhe deu imediatamente a resposta para a descobrir posteriormente), compre livros de curiosidades e dos porquês das coisas. São livros muito apreciados e encorajadores em que cada texto tem uma descoberta nova.

O sucesso alimenta o sucesso que alimenta também a motivação. Não é uma tarefa simples motivar para estudar. Se conseguirmos consciencializar os alunos dos erros que habitualmente cometem ao estudar e os formos alertando para os mesmos, fará certamente com que o seu esforço seja mais produtivo e conduza a melhores resultados. Esses mesmos resultados certamente aumentarão a motivação. É uma bola de neve que leva algum tempo a começar a rolar. Dê o seu empurrão!

13 março 2014

Concurso interescolar “Compras Online: Saiba o suficiente para tomar as melhores decisões!”


O Portal da Comissão Europeia sobre Educação do Consumidor, designado Consumer Classroom, lançou a segunda Competição Anual Interescolar com o tema: “Compras Online: Saiba o suficiente para tomar as melhores decisões!”

O objetivo do concurso é criar um vídeo, uma lição multimédia, ou tirar fotografias sobre o tema "Compras Online” (como escolher os melhores produtos, encontrar os melhores preços, fazer compras online seguras, conhecer as normas nacionais e da União Europeia, comprar em países vizinhos, o poder da publicidade online, práticas desleais, etc.)

Este concurso está aberto a escolas em toda a União Europeia, para alunos dos 12 aos 18 anos, e decorre até ao dia 2 de Abril de 2014.

O primeiro prémio deste concurso é uma visita a Bruxelas e às instituições europeias para a turma vencedora. O segundo prémio é equipamento multimédia para a respetiva escola e os restantes participantes recebem um diploma da Comissão Europeia.

Para mais informações sobre este concurso aceder a  http://www.consumerclassroom.eu

12 março 2014

Exames arrancam a 19 de Maio


Neste ano, as provas finais do 1.º ao 3.º ciclos, as provas de equivalência à frequência do básico assim como para os exames nacionais do ensino secundário vão arrancar com os alunos mais novos: os estudantes do 4.º e 6.º ano vão realizar a prova final de Português a 19 de Maio e a de Matemática a 21 de Maio. A primeira fase das provas finais do 1.º ciclo prolonga-se até 23 de Junho e a segunda fase decorre entre 25 de Junho e 17 de Julho.

Os alunos do 1.º e 2.º ciclos poderão fazer as provas finais em duas fases (já em Maio ou em Julho), enquanto as provas finais do 3.º ciclo de Português e Matemática terão apenas uma fase com duas chamadas, que se realizará em Junho e Julho.

Fonte: Público

02 março 2014

Explicamat - matemática explicada online

Explicamat é um projecto desenvolvido por Vítor Pereira, professor de matemática de Castelo Branco, que visa o apoio à aprendizagem da matemática através de vídeos colocados no Youtube.

Este canal pretende aliar o poder das novas tecnologias, com as quais os alunos estão completamente familiarizados, com a comodidade e motivação que necessitam.

No site, os alunos têm ainda um chat onde podem colocar dúvidas e debate-las entre sim, sem a intervenção muito activa do professor. Além deste espaço de debate, existe uma página no Facebook, onde também podem ser colocadas algumas dúvidas, algumas delas respondidas pelo professor, mas onde se lêem principalmente testemunhos de alunos satisfeitos com estas explicações.

Fonte: pplware

01 março 2014

Semana da Internet Mais Segura


Realizou-se no passado mês de Fevereiro a semana da Internet mais segura, com uma sessão no dia 12 para toda a comunidade Educativa do Agrupamento, com a presença do Eng. João Carlos da Fundação PT, como dinamizador.

Foram abordados temas de nível I e de nível II, de acordo com a proposta inicial e também devido às dúvidas levantadas pela assistência: Protecção de Informação Pessoal, Redes Sociais, Blogues, Protecção de Dados, Esquemas de Fraude, Cyberbullying, Responsabilidade criminal. Houve realmente bastante interacção com os presentes, mostrando muito interesse pelos temas discutido.