28 fevereiro 2014

Key for Schools - Inscrição para obtenção do certificado


O Key for Schools PORTUGAL é um projecto que tem como principal objectivo a aplicação nos estabelecimentos de ensino de um teste de língua inglesa concebido pelo Cambridge English Language Assessment, entidade da Universidade de Cambridge responsável pelo desenvolvimento de instrumentos de avaliação no domínio da língua inglesa.

Os alunos a frequentar o 9.º ano de escolaridade realizam obrigatoriamente o teste Key for Schools. Todavia, se pretende que o seu filho/educando, a frequentar o 9.º ano, tenha a possibilidade de obter também o certificado da Universidade de Cambridge, deverá proceder à inscrição em: http://keyforschools.iave.pt/form/

O prazo para a inscrição foi alargado até ao próximo dia 5 de Março.
Este novo prazo pode também ser utilizado para a inscrição dos alunos do 6.º ao 12.º anos.
Pode consultar o regulamento do teste aqui e toda a informação sobre o projeto Key for Schools em: http://keyforschools.iave.pt/

A obtenção deste certificado tem um custo de 25,00 €. 
Para os alunos a frequentar o 9.º ano abrangidos pelo escalão B da Ação Social  Escolar o valor a pagar é 12,50 € e os alunos mais carenciados, abrangidos pelo escalão A, podem obter o certificado sem qualquer custo.

23 fevereiro 2014

Projecto Educativo do Agrupamento - Inquérito

Com o objectivo de elaboração de um novo Projecto Educativo do Agrupamento Quinta de Marrocos, solicita-se a todos os EE a sua participação no inquérito online, para recolha de informação. As respostas vão ajudar a escola a criar um projecto que vá de encontre as expectativas de todos os agentes educativos da área de influência do Agrupamento.

Para responder, basta clicar no link:

O inquérito deve ser respondido até ao final do mês de Fevereiro.

Para os EE que não possam aceder à Internet, deverão deslocar-se à escola (serviços administrativos) que o ajudarão no processo.

É importante que todos os EE informem os DT do seu mail.

Colabore!!
Ajude a escola com a sua opinião.








"Já não se pode fingir que nada temos a ver com a escola." ( Daniel Sampaio )

17 fevereiro 2014

A Falta Colectiva


Daniel Sampaio
In Publico

É essencial compreender o ponto de partida para discutir o tema: o que (não) fazer para combater a indisciplina na sala de aula do ensino básico e secundário.
Entendamo-nos: a indisciplina é muito frequente e é causa de vários problemas, embora seja variável consoante o nível de ensino, a organização global da escola, a educação na família do aluno e, sobretudo, a relação entre o professor e cada um dos estudantes. É inegável, todavia, que é um problema sério: como tenho alertado, muitas aulas não são dadas, os gritos dos professores ouvem-se cá fora, as brincadeiras e provocações dos alunos, entre si e aos docentes, atingem por vezes dimensões insuportáveis.

As medidas disciplinares propostas pelo Ministério da Educação são cada vez mais ineficazes. As admoestações, as ameaças, a expulsão da sala de aula, a suspensão e mesmo a expulsão, nada têm contribuído para a melhoria do problema. No ensino privado, outrora tido como mais tranquilo, são agora também frequentes as interrupções por parte dos alunos e o controlo ineficaz por parte dos professores.

Em muitas aulas, os alunos conversam para o lado, gesticulam, gritam frases grosseiras, por vezes chegam a agredir-se. A desatenção é a regra: mensagens mandadas sem cessar em telemóveis escondidos, insultos sussurrados para o colega da frente, permanente desafio e provocação ao professor mais vulnerável. E os professores falam da matéria como se nada se passasse, sendo ouvidos apenas por alguns; ou gritam e expulsam, às vezes com pouco critério, os alunos tidos como causadores dos distúrbios.

Oriundos de famílias onde predominou a educação indulgente e permissiva e os filhos podem fazer o que querem, ou provenientes de agregados familiares onde a violência e o álcool são banais e o desemprego predomina, muitos jovens de hoje encontram na sala de aula o terreno propício à provocação e humilhação do colega, ou o local privilegiado para a exibição do desafio à autoridade, que faz subir o aluno, pela “coragem” demonstrada, na escala de valorização do grupo juvenil. Alguns tentam ser diferentes: um jovem do 8.º ano pediu à professora de Geografia para não gritar tanto e ensaiar conversar com a turma, a resposta foi: “Tenho de gritar, de outra forma não me ouvem, estão todos na brincadeira!”

Em desespero, muitos professores recorrem à chamada “falta colectiva”, em que a turma é pretensamente castigada, na esperança de que todos tomem consciência do erro e o comportamento possa ser diferente. Nunca vi medida mais errada e inútil. Errada porque pretende punir de forma indiscriminada: numa turma, há sempre forças contraditórias, umas no sentido da co-construção de um melhor clima da sala de aula, outras com o objectivo de desestabilizar: por que razão castigar todos por igual? Inútil porque os alunos não a valorizam, às vezes o prevaricador até sente alívio por escapar ao castigo porventura merecido. Depois da falta colectiva, ninguém é responsabilizado e tudo volta ao mesmo.

Em muitas aulas, os alunos conversam para o lado, gesticulam, gritam frases grosseiras, por vezes chegam a agredir-se. A desatenção é a regra: mensagens mandadas sem cessar em telemóveis escondidos, insultos sussurrados para o colega da frente, permanente desafio e provocação ao professor mais vulnerável. E os professores falam da matéria como se nada se passasse, sendo ouvidos apenas por alguns; ou gritam e expulsam, às vezes com pouco critério, os alunos tidos como causadores dos distúrbios.

Oriundos de famílias onde predominou a educação indulgente e permissiva e os filhos podem fazer o que querem, ou provenientes de agregados familiares onde a violência e o álcool são banais e o desemprego predomina, muitos jovens de hoje encontram na sala de aula o terreno propício à provocação e humilhação do colega, ou o local privilegiado para a exibição do desafio à autoridade, que faz subir o aluno, pela “coragem” demonstrada, na escala de valorização do grupo juvenil. Alguns tentam ser diferentes: um jovem do 8.º ano pediu à professora de Geografia para não gritar tanto e ensaiar conversar com a turma, a resposta foi: “Tenho de gritar, de outra forma não me ouvem, estão todos na brincadeira!”

Em desespero, muitos professores recorrem à chamada “falta colectiva”, em que a turma é pretensamente castigada, na esperança de que todos tomem consciência do erro e o comportamento possa ser diferente. Nunca vi medida mais errada e inútil. Errada porque pretende punir de forma indiscriminada: numa turma, há sempre forças contraditórias, umas no sentido da co-construção de um melhor clima da sala de aula, outras com o objectivo de desestabilizar: por que razão castigar todos por igual? Inútil porque os alunos não a valorizam, às vezes o prevaricador até sente alívio por escapar ao castigo porventura merecido. Depois da falta colectiva, ninguém é responsabilizado e tudo volta ao mesmo.

Não há outro caminho: conversar com os alunos, definir regras em conjunto, ser firme mas atento às dificuldades de muitos, sinalizar para as estruturas da saúde aqueles que, pelo seu comportamento disruptivo continuado, necessitam de um apoio especializado. Empenhemo-nos todos na resolução da indisciplina, porque, nesta questão, a “falta colectiva” deveria ser marcada a quem nada faz para a resolverNão há outro caminho: conversar com os alunos, definir regras em conjunto, ser firme mas atento

05 fevereiro 2014

Comunicar em Segurança - CONVITE



De 10 a 14 de Fevereiro comemora-se a semana da Internet Mais Segura. A Escola e a Associação de Pais associam-se a este evento, convidando toda a comunidade educativa do Agrupamento Escolas Quinta de Marrocos para uma sessão a realizar  no dia 12 de Fevereiro às 18h.30m, na sala 22, com a participação da  Fundação PT.

Esta sessão tem como objectivo  sensibilizar a comunidade educativa, para a correta utilização das tecnologias de informação, nomeadamente Internet e telemóveis, que permita efectuar um maior acompanhamento dos menores no âmbito do uso das Novas Tecnologias.

 Fundação PT - Projecto Comunicar em Segurança
 
Participe!!
Venha descobrir como podemos ajudar e acompanhar os nossos alunos  no uso das novas tecnologias, com a ajuda da Fundação PT