31 maio 2013

1 de junho, Dia Mundial da Criança



É um dos dias mais especiais do ano, inteiramente dedicado aos seres de palmo e meio de todo o mundo. Relembra a proclamação, pela ONU, da Declaração Universal dos Direitos da Criança. Para cumprir um dos seus princípios e proporcionar-lhes alegria, há inúmeras propostas de espectáculos e actividades infanto-juvenis que celebram a data, de norte a sul do país. Deixamos aqui uma selecção delas, para que a pequenada se possa divertir à grande. E para que os graúdos se deixem contagiar pelos seus sorrisos.

Ver a a selecção completa aqui

30 maio 2013

Os pais, esses malandros que ficam sempre do lado dos filhos...


Em duas circunstâncias diferentes, em duas escolas diferentes, ouço a mesma queixa, igual:
Recebemos alunos de classe média e média alta, mas o pior de tudo são os pais. Os pais que se demitem porque têm vidas muito ocupadas mas que depois, quando há um problema, vêm à escola. Vêm para questionar o professor, vêm para pôr o professor em causa porque acreditam em tudo o que os filhos lhes dizem.
Nas sessões de O meu filho fez o quê??? digo sempre que nós, pais, somos manipulados por eles, filhos. Quando o afirmo faço uma pausa ligeira e observo os rostos à minha frente. Há pais que acenam que não com a cabeça ou que encolhem os ombros com a dúvida. Continuo: Somos manipulados quando ele fez um disparate e começa por contar ao progenitor que vai ralhar menos ou que vai compreender a situação e explicá-la ao outro que iria ralhar. Somos quando ela quer sair e pede àquele que vai dizer que sim. Neste momento, os mais incrédulos concordam e sorriem.
É um facto, eles manipulam-nos e, por isso, devemos sempre questionar o que nos dizem. Há miúdos que são calculistas (o que não é sinónimo de "maus", mas de inteligentes, de teremo visão para além do breve prazo) e nós temos de conhecer os nossos filhos e perceber quando nos querem enganar/manipular.
"A professora gritou contigo, mas tu fizeste o quê?", devemos perguntar. 
A escola aplaude que os pais façam o escrutínio do que é realmente importante reportar-lhe. A escola agradece que os pais não vão lá para gritar, discutir ou pôr em causa. Mas... a escola não pode ficar contra os pais que vão lá colocar questões pertinentes, que se vão queixar porque um professor está a faltar há três semanas; que se vão queixar de um professor que abusa do seu poder em sala de aula e aterroriza os alunos; de um professor que alegadamente abusa sexualmente de uma criança; de um professor que não sabe ensinar. 

Em duas circunstâncias diferentes, ouço histórias sobre penteados de rapazes, contadas por colegas de turma dos mesmos: 
1) Numa sala de aula, um aluno faz uma pergunta idiota para fazer rir a turma e a professora responde-lhe: "Com esse cabelo de menina parece-me que está a ficar burro" – a professora ainda não leu todos os estudos e todas as estatísticas que indicam que as raparigas são melhores alunas do que os rapazes! Pode uma professora chamar burro ao aluno? O problema fica resolvido com uma agressão verbal? O que pensam todos os alunos que a ouviram chamar burro ao colega? É uma profissional em quem vão confiar ou já traçaram o perfil da senhora e que não é nada abonatório? E o rapaz em questão: digeriu bem as palavras ou entranhou-as e está convencido que é burro?
2) No final da entrega de um teste, o aluno pergunta à professora se uma das questões foi bem avaliada. A professora responde-lhe que sim e que ele só não vê por causa do cabelo. "Se não tivesse essa franja, veria que a resposta está bem corrigida. Porque é que não vai cortar o cabelo? Vou falar com a sua mãe para lhe cortar o cabelo a pente zero". O rapaz de 12 anos, bom aluno e que quer ser médico não se intimida: "Professora o meu cabelo não tem nada a ver, só gostava que me dissesse se corrigiu bem esta pergunta." Resposta da docente: "Vou mesmo falar com a sua mãe." O que é que esta profissional transmitiu ao aluno que se atreveu a pôr em causa o seu trabalho? 

Os professores adorariam que os pais ficassem sempre do seu lado mas nem sempre isso é possível. Os pais podem e devem educar os seus filhos, chamá-los à razão quando se portam mal, quando são malcriados, quando estão desinteressados na sala de aula, quando não estudam. Contudo, os pais também devem perceber o porquê desses comportamentos – o que está por detrás? E a razão pode mesmo estar no professor!
"Onde é que fica o limite da intervenção dos pais?" – a pergunta de um pai de Aveiro continua a perseguir-me. E se a "culpa" do mau comportamento, do desinteresse, do insucesso é do professor? Se chegarmos a essa conclusão, não vamos à escola? Não questionamos a escola? Não a ouvimos? Nada fazemos porque temos medo da retaliação – "o professor tem a faca e o queijo na mão", ouço nas sessões com os pais – e que essa seja sobre os nossos filhos? Sim, porque às vezes os professores retaliam sobre os nossos filhos e não é nada agradável ver como estes sofrem com isso, como nós sofremos. Mas, por tudo isso, não fazemos nada?

27 maio 2013

83 ª Feira do Livro de Lisboa

Foi inaugurada no passado dia 23 de Maio, no Parque Eduardo VII, a 83ª Feira do Livro de Lisboa.

Descontos em livros, encontros com escritores, oficinas e espectáculos são algumas das iniciativas previstas.

Não falte, aproveito o ambiente ao ar livre e leve os seus Filhos!!


Informação completa para os mais novos aqui

Com a ajuda do Expresso online, saiba o que acontece todos os dias na feira do livro

26 maio 2013

Professores Produtivos Mais Bem Pagos


Em entrevista ao Público, o Professor Erik Hanushek, economista da educação retoma a tese que já em 2011 apresentou em Lisboa, a defesa a qualidade do trabalho do professor como chave o sucesso da educação. Na sua perspectiva, o professor de qualidade, que Hanushek expressa dificuldade em definir objectivamente, não só é capaz de contrariar as desigualdades sociais dos alunos, como gerir eficazmente turmas grandes embora a investigação sugira que o efectivo de turma seja uma importante variável contributiva para sucesso educativo.  
Hanushek defende também que os professores deveriam ser avaliados, responsabilizados e pagos diferenciadamente em função dos resultados dos seus alunos e minimiza o impacto dos factores culturais quando se analisam, por exemplo, os efectivos de turma em alguns países, o eterno exemplo dos países asiáticos, que obtêm bons resultados genéricos.
Como é evidente, melhores professores, obtêm melhores resultados na generalidade das circunstâncias mas é necessário outro tipo de olhar. Nesse sentido, algumas breves notas.

Ler o artigo completo aqui

08 maio 2013

Último Desafio SeguraNet

Já aqui abordamos o assunto, Desafios SeguraNet e a sua importância na sensibilização para a utilização segura da Internet junto dos mais novos.

Lembramos que está a decorrer até ao final do mês de Maio o último desafio para os Encarregados de Educação. É o último, portanto quem não jogou o joker, DEVE jogar agora, visto ser a última hipótese de duplicar a pontuação. O Desafio deste trimestre é igual ao de Março dos alunos, é pois uma óptima oportunidade para conversarem com os vossos educandos sobre o tema em análise.

Participe !!
Responda ao desafio até ao final de mês de Maio.

02 maio 2013

Palestra - "A Segurança das Nossas Crianças"

Em colaboração com o Agrupamento de Escolas Quinta de Marrocos e a Policia de Segurança Pública a Direcção da Associação de Pais Quinta de Marrocos tem o prazer de convidar toda a comunidade Educativa para uma palestra a realizar no dia 8 de Maio, pelas 18h, na sala 22 da nossa escola, com o tema  “A segurança das nossas crianças”. O orador é a Escola Segura que irá abordar os temas da segurança e os cuidados a ter tanto na escola como no trajecto casa-escola/escola-casa.



Objectivos prioritários para o Programa Escola Segura:

Promover uma cultura de segurança nas escolas
Fomentar o civismo e a cidadania, contribuindo deste modo para a afirmação da comunidade escolar enquanto espaço privilegiado de integração e socialização;
Diagnosticar, prevenir e intervir nos problemas de segurança das escolas;
Determinar, prevenir e erradicar a ocorrência de comportamentos de risco e/ou de ilícitos nas escolas e nas áreas envolventes;
Promover, de forma concertada com os respectivos parceiros, a realização de acções de sensibilização e de formação sobre a problemática da prevenção e da segurança em meio escolar;
Recolher informações e dados estatísticos e realizar estudos que permitam dotar as entidades competentes de um conhecimento objectivo sobre a violência, os sentimentos de insegurança e a vitimação na comunidade educativa.

Participe!!
Compareça!!